sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Cuidado com as curvas da Vida!

Era uma noite chuvosa do mês de março, pista escorregadia e pouca visibilidade...
Sérgio e Cristina saiam de um restaurante a caminho de casa, com a pequena Virginia no banco de trás do carro.
A pequena acompanhava atenta a discussão dos pais, que já havia começado na mesa do restaurante.
Sérgio já um tanto exaltado e com influência de alguns cálices a mais de um vinho, gritava ao volante:
- Pra mim chega! Não aguento mais você me controlando deste jeito, sufocando-me a todo momento!
Cristina aos prantos responde:
- Eu... eu que... não aguento mais você a sua cara de pau, nem disfarça mais Sérgio.
Indignado Sérgio, dispara:
- O que foi que fiz? Aquela moça estava na minha frente, você queria que eu olhasse para onde? Para o teto?
Cristina já preocupada com o estado alcóolico de Sérgio ao volante , pede para Sérgio se acalmar e prestar atenção na estrada, pois ia acabar acontecendo uma tragédia.
Sérgio mais nervoso ainda berra:
- Agora vai querer me ensinar a dirigir, também?
E exatamente neste momento, Sérgio perde o controle e bate violentamente o carro em um barranco.
Sérgio sai cambaleando e sangrando do carro, desesperado olha pra Cristina desacordada e também sangrando muito no banco de passageiro, e por questão de segundos vê sua vida com Cristina passar em sua frente, e do quanto foram felizes.
Deseperadamente , fala ao vento o que poderia fazer para salvar sua esposa, que só neste instante, descobrira o quanto era importante pra ele, e pede aos céus e infernos uma nova chance para recomeçar.
Neste momento, ele ouve o choro de Virginia que o traz de volta á realidade . Olha mais uma vez para Cristina e vê como um milagre ela se mover, e fica exultante de felicidade, pois a tão sonhada chance de recomeçar havia lhe sido dada.
O socorro chegou e para para a felicidade de todos o acidente não passou de um grande susto, que mostrou-lhe que, ás vezes , em uma simples curva da vida, pode levar o que você mais ama, sem se dar conta do quanto é importante.
Sérgio deste dia em diante viveu para sua família, como nunca havia vivído até então.

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